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segunda-feira, 10 de junho de 2013

As Formigas - Reprodução Alegre

               Quando eu e minha prima descemos do táxi  já era tardinha. Ficamos perplexas diante do maravilhoso sobrado com janelas estrelar, iguais a duas estrelas marinhas, uma delas com uma ponta há mais. Descansei a mala no chão e apertei o braço de minha prima.
               - É magnifico!
               Ela me impeliu na direção da portaria. Tínhamos escolha melhor. Nenhuma pensão nas redondezas oferecia uma infraestrutura melhor a duas estudantes medrosas, com quartos imensos e superconfortáveis e luxuosos, e ainda podíamos fazer quantas refeições quiséssemos, com cozinheiro de plantão. Subimos a escada rolante, cheirando há rosas.
               - Falta só ser de graça! – disse minha prima.
               A dona era uma jovem e charmosa garota, de roupa social e batom vermelha. Tinha cabelos loiros, perfeitos, presos por uma gominha colorida. Unhas brilhantes e salto alto.

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