Quando
eu e minha prima descemos do táxi já era tardinha. Ficamos perplexas diante do
maravilhoso sobrado com janelas estrelar, iguais a duas estrelas marinhas, uma
delas com uma ponta há mais. Descansei a mala no chão e apertei o braço de
minha prima.
- É
magnifico!
Ela me
impeliu na direção da portaria. Tínhamos escolha melhor. Nenhuma pensão nas redondezas
oferecia uma infraestrutura melhor a duas estudantes medrosas, com quartos
imensos e superconfortáveis e luxuosos, e ainda podíamos fazer quantas
refeições quiséssemos, com cozinheiro de plantão. Subimos a escada rolante,
cheirando há rosas.
- Falta
só ser de graça! – disse minha prima.
A dona
era uma jovem e charmosa garota, de roupa social e batom vermelha. Tinha
cabelos loiros, perfeitos, presos por uma gominha colorida. Unhas brilhantes e
salto alto.
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